
Se eu tivesse que escolher uma palavra para definir tudo que vivi nessas férias, sem dúvida nenhuma seria “Saudade”. Saudade de alguém, de algum lugar, de um perfume, de um gosto, de uma sensação.
Cada um desses 27 dias que passei sem qualquer responsabilidade
(que não fosse atualizar o blog ou baixar novos episódios de Pretty Little Liars) foram movidos por essa palavra de sete letras que só existe no nosso vocabulário.
Quando nos afastamos por um longo tempo de coisas ou pessoas importantes, a sensação que fica talvez possa ser comparada a um reservatório que com o tempo vai esvaziando e apenas revivendo aquelas coisas e aquelas pessoas podemos completá-lo novamente.
E foi com o objetivo de encher todo esse reservatório, que voltei à minha cidade e aproveitei tudo que tive.
Acima de qualquer coisa estava a saudade que eu sentia da minha casa e de tudo que estava por lá: Meus pais, meu irmão, minha cadelinha, meu quarto, meus antigos costumes. Um mês como se nada nunca tivesse mudado. Minha mania de dormir tarde e acordar mais tarde ainda, minha mãe ligando para casa para me acordar e mandar fazer alguma coisa, almoço com todos na mesa, coordenar os estudos do meu irmão, comer muita besteira, alugar filmes... Enfim, todos aqueles antigos costumes os quais já citei. Não existe em nenhum outro lugar do mundo a atmosfera tão completa e agradável que existe quando estamos com nossa família.
Família que se completa com nossos verdadeiros amigos...
Eu não poderia deixar de encontrar com a outra parte do meu ponto de equilíbrio, meus melhores amigos. Provavelmente o reservatório estaria pela metade se não tivesse estado com todos eles... Bem, quase todos (Ainda não me recuperei do fato de não ter visto TODOS). Farrinhas, encontros, horas de conversa, festas... E todo o resto que provaram que a distância não é suficiente para atrapalhar sentimentos verdadeiros e laços firmemente feitos. Se eu me aventurei até Recife para matar certa saudade, imagina o que eu não faria pelos que estavam tão perto :D
Depois de 27 dias vividos do ócio, das experiências e dos três quilos a mais, era hora de voltar. A nova realidade começava a chamar... A matrícula do segundo semestre já estava feita e os planos para o trote dos calouros também kkkkkk, hora de pegar a estrada e voltar para as responsabilidades.
Dessa vez sem aquela sensação de separação que houve na primeira viajem de ida, pois eu tinha a certeza de que independentemente do tempo que passasse longe, quando eu voltasse estaria tudo ali para mim. E como costumam dizer “Foi bom enquanto durou”.
Com o reservatório quase cheio, todas as malas postas, as lembranças guardadas e o coração decidido, subi no ônibus que me traria de volta a Natal e a minha nova realidade.
Às novas amizades e a aquelas que estão sendo construídas, às novas experiências, às novas histórias, às novas resenhas, aos novos estresses... Às minhas cobrinhas (não entendeu? Deixa em off! ;D)
Até o próximo post. Continuem lendo, essa Vale :D
Cada um desses 27 dias que passei sem qualquer responsabilidade
(que não fosse atualizar o blog ou baixar novos episódios de Pretty Little Liars) foram movidos por essa palavra de sete letras que só existe no nosso vocabulário.
Quando nos afastamos por um longo tempo de coisas ou pessoas importantes, a sensação que fica talvez possa ser comparada a um reservatório que com o tempo vai esvaziando e apenas revivendo aquelas coisas e aquelas pessoas podemos completá-lo novamente.
E foi com o objetivo de encher todo esse reservatório, que voltei à minha cidade e aproveitei tudo que tive.
Acima de qualquer coisa estava a saudade que eu sentia da minha casa e de tudo que estava por lá: Meus pais, meu irmão, minha cadelinha, meu quarto, meus antigos costumes. Um mês como se nada nunca tivesse mudado. Minha mania de dormir tarde e acordar mais tarde ainda, minha mãe ligando para casa para me acordar e mandar fazer alguma coisa, almoço com todos na mesa, coordenar os estudos do meu irmão, comer muita besteira, alugar filmes... Enfim, todos aqueles antigos costumes os quais já citei. Não existe em nenhum outro lugar do mundo a atmosfera tão completa e agradável que existe quando estamos com nossa família.
Família que se completa com nossos verdadeiros amigos...
Eu não poderia deixar de encontrar com a outra parte do meu ponto de equilíbrio, meus melhores amigos. Provavelmente o reservatório estaria pela metade se não tivesse estado com todos eles... Bem, quase todos (Ainda não me recuperei do fato de não ter visto TODOS). Farrinhas, encontros, horas de conversa, festas... E todo o resto que provaram que a distância não é suficiente para atrapalhar sentimentos verdadeiros e laços firmemente feitos. Se eu me aventurei até Recife para matar certa saudade, imagina o que eu não faria pelos que estavam tão perto :D
Depois de 27 dias vividos do ócio, das experiências e dos três quilos a mais, era hora de voltar. A nova realidade começava a chamar... A matrícula do segundo semestre já estava feita e os planos para o trote dos calouros também kkkkkk, hora de pegar a estrada e voltar para as responsabilidades.
Dessa vez sem aquela sensação de separação que houve na primeira viajem de ida, pois eu tinha a certeza de que independentemente do tempo que passasse longe, quando eu voltasse estaria tudo ali para mim. E como costumam dizer “Foi bom enquanto durou”.
Com o reservatório quase cheio, todas as malas postas, as lembranças guardadas e o coração decidido, subi no ônibus que me traria de volta a Natal e a minha nova realidade.
Às novas amizades e a aquelas que estão sendo construídas, às novas experiências, às novas histórias, às novas resenhas, aos novos estresses... Às minhas cobrinhas (não entendeu? Deixa em off! ;D)
Até o próximo post. Continuem lendo, essa Vale :D
Ai que lindo, Lê!
ResponderExcluirBelas e sábias palavras!
Eu tbm sinto esse reservatório vazio comigo, pois compartilhamos da mesma realidade, e olha..você teve sorte de ter ido e passado ainda um bom tempo com todos eles, pois quando vou, nunca dá p matar a saudade de todos, isso quando dá para ver algum deles nas carreiras de minha estadia por lá, e está sendo difícil pra mim ter de ficar mantendo esse reservatório vazio por tanto tempo! O que eu mais queria por agora era rever meus amigos e lhes dar um abraço!!
Ai nossa senhora!! Releve esse momento #desabafofeelings..
mas seu texto trouxe as coisas à tona, né!
Beijos, Lê!
@Deborahlcl
www.apeqnacidadegrande.blogspot.com
Adorei o blog :D
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