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terça-feira, 27 de julho de 2010

Caprichos que mudam,

Semana passada, resolvi dar uma saída do meu costumeiro tédio de férias. Não que eu esteja torcendo para começar aquela louca rotina de faculdade, claro! Ainda mais sabendo como corrido vão ser meus dias? Não mesmo.

Enfim... Fui ao centro da cidade andei um pouco, vi vitrines, olhei o movimento. E como não podia deixar de ser, passei em frente a Casa da revista e acabei fazendo algo que a um bom tempo não fazia... comprei uma Capricho.

Sei que muita gente aí deve estar tendo a mesma reação que a minha mãe teve quando viu a revista: “Você não acha que já saiu dessa fase de ler Capricho?”

Tentei rebater com um “E agora para ler a Capricho tem que ter fase específica?” minha justificativa foi bem frustrada, diga-se de passagem, mainha continuou o discurso dela.

Fazer o que? :S

Naquele dia de noite resolvi que jogaria no lixo pelo menos metade das 30 revistas que eu tenho guardada. Revolta? Não! Eu faço isso sempre que resolvo arrumar minha mesa.

Até porque se eu mantivesse todas as revistas que compro guardadas, tenho certeza que ainda encontraria alguma das Witch que eu costumava ler quando tinha 12 anos.

Antes de mandar as revistas para a reciclagem resolvi recortar e guardar as coisas que mais me chamassem atenção e folheá-las foi um momento de nostalgia agradável, como abrir um diário antigo que resolvemos parar pra ler.

Lembrei que em todas as fases da minha vida houveram uma revista Capricho. Aos 12 anos me contentava com as Witch porque minha mãe dizia: “essa revista não é pra gente da sua idade!”, dos 13 aos 14 consegui liberdade condicional para comprá-las com a condição de mainha supervisionar as principais matérias, depois dos 15 a diversão era garantida e aos 17 dividia as Caprichos que comprava com as meninas que faziam pré-vestibular comigo. E foi por essa relação, digamos emocional, que mesmo depois de picotadas não consegui me desfazer de nenhuma.

Mas uma coisa me chamou a atenção.

Depois de passar por todas aquelas páginas, recortar todas aquelas fotos e todas aquelas matérias percebi que poucos foram os assuntos que me interessaram realmente. Os picotes se resumiam a editoriais, algumas crônicas sobre coisas cotidianas, artigos musicais e indicações de filmes e livros. Juntando tudo, não completaria nem metade de uma revista completa.

Daí meu irmão entra no quarto e pergunta: “Por que você tá fazendo isso? Cortando essas revistas? Antes você brigava por elas e agora tá aí destruindo.”

Qual foi minha resposta? Nenhuma. Ele saiu antes que eu pensasse em algo convincente.

Mas aquela pergunta me fez chegar à conclusão que minha mãe queria eu já tivesse chegado há um tempo.

Boa parte dos assuntos da revista realmente não me interessam mais como interessavam a 2 ou 3 anos atrás, provando que sim, eu já saí da fase de ler Capricho. Não por ter 18 anos, fazer faculdade ou morar sozinha, mas por pensar diferente, agir diferente e dar mais importância a outros tipos de assuntos.

Não é o que você lê, o que você escuta ou o que você vê que define o tipo de pessoa que você é. Temos gostos particulares e cabe a qualquer outro respeitar isso, mas é fato que algumas coisas com o passar do tempo vão perdendo a importância e o espaço nas nossas vidas. Sem dúvida nenhuma se eu voltasse no tempo, com certeza leria tudo outra vez. E se um dia eu precisar, porque não dar uma passada na estante central da Casa da revista?

O que temos que ter certeza é que depois de um tempo não é a seção da Casa da Revista que temos que mudar. Se eu quisesse, poderia muito bem continuar a ler Witch ou Capricho se isso continuasse me interessando independentemente da minha idade. O que temos que mudar com o tempo é a seção dos pensamentos! Não dá para ter 18 anos e pensar como alguém que tenha 12.

O que cada um viveu até hoje tem que ficar como as minhas revistas, guardadas junto com as melhores lembranças, para que tenhamos espaço para guardar as novas experiências que virão.

No meu caso, tive que arrumar um espaço para as Caprichos no fundo do armário para conseguir guardar os enormes livros da faculdade e as milhares de páginas de Xerox que vieram! Ah, meu deus olha eu falando em faculdade denoooooovo!!!! ¬¬'

Naquele dia não consegui colocar nenhuma das revistas no lixo, quem sabe daqui a dois ou cinco anos?


Até o próximo post. Continuem lendo, essa Vale :D

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Meu pequeno presente,

Quer saber?

Desde a hora que acordei tenho imaginado uma maneira nova, um presente super inesquecível, alguma coisa que me faça marcar esse dia. Lembro que ano passado fiquei uma semana arrumando um vídeo, escolhendo músicas, fotos e no grande dia... Tive que arrumar uma desculpa as pressas pra te fazer ir à escola. Kkkkkkkk’ nunca mais esqueço aquele 19 de julho XD. A verdade é que não achei a tempo uma maneira de te fazer um big presente hoje, todo mundo sabe que palavras faladas nunca foram meu forte né? Sempre tenho que arrumar uma maneira “física” de demonstrar as coisas. Esse ano, a maneira é um singelo texto no meu novo blog :) Você aceita né?

6 anos? É isso? Já? Nossa como o tempo passa rápido! Mas ... Demos a césar o que é de césar, o número importante hoje é 18!

18 anos de vida, 18 anos de história, 18 anos encantando as pessoas. Não é mais uma data, é A data, e eu tenho é pena desse mundo com você “podendo”. Mas deixa eu confessar uma coisa? As coisas nem mudam tanto depois de hoje, é, é verdade, as cobranças continuam as mesmas e talvez maiores, as preocupações são as mesmas e pra falar verdade elas aumentam. Essa história de “ser livre” é utopia ainda. Desculpa estragar momentaneamente seu dia viu?! Mas eu tinha que te alertar para esse detalhe. E sabe por quê? Porque eu estou aqui pra isso, pra te alertar, pra te agüentar, pra me fazer presente sempre que você precisar. Se Deus te colocou no meu caminho foi com esse propósito, ser amiga tem esses significados! No nosso caso, significados sempre entendidos. Impressiona como nos conhecemos, como agente se entende com o menor dos sinais. Também né, com o tempo de estrada que temos era mais do que normal que isso acontecesse. Mais um ano de vida, mais um ano de amizade ... agora contando 6.

Sabe tudo que eu te desejei, em todos esses anos?

Eles continuam valendo! E vão valer até o dia que... Ah... Até o dia em que eu não puder desejar mais nada a ninguém.

Toda felicidade que você precisar pra manter o sorriso lindo que você leva no rosto e o brilho que só você tem, Toda a paz que você precisar pra manter seu caráter e toda a força que precisar pra continuar quem você é independentemente do que o mundo tentar te transformar. E se um dia sentir que algo disso ta faltando, sempre saiba que SIM, existem pessoas capazes de dividir qualquer dessas coisas com você. E de uma coisa pode ter certeza, eu serei sempre uma das primeiras da fila. Te quero na minha vida bem mais que outros 6 anos, te quero na minha vida pra sempre porque sua imagem e sua presença já fazem parte de quem eu sou.

Tenho uma admiração enorme por quem você é e uma gratidão sem tamanho por tudo que já fizeste por mim. De verdade? Hoje só tenho que repetir uma coisa pra você entender tudo que tenho a te dizer: TE AMO.

Aaaaah, quase esqueci ...

Alessa Oliveira, Parabéns <3

segunda-feira, 12 de julho de 2010

13 de julho, Dia internacional do Rock

(um dia adiantado por motivos maiores :D)

Como está claramente na minha descrição, sou movida por música e num dia mega especial para a história da música mundial, não poderia ficar humildemente vendo episódios de séries e não postar nada.


Não vou mentir para vocês, em tese sei pouquíssimo sobre a origem, o desenrolar da história, os maiores nomes e os maiores sucessos desse marcante estilo musical. Creio que assim como eu, muita gente aí deve estar lembrando-se daquelas músicas tocando no carro do pai e dos tios, daquelas festas em família que tocava aquele som que você sabia que já havia ouvido em algum outro lugar. Músicas antigas sim, longe de ser "da nossa época", mas sem dúvida uma das melhores que já ouvimos. Confesso que ainda me assusto quando vou procurar as versões originais de algumas músicas e descubro o quão antiga são elas.

Levante a mão se você NUNCA ouviu nenhum desses nomes: The Beatles, U2, Bon Jovi, Rolling Stones, Scorpions, Ozzy Osbourne, Ramones, Pink Floyd, Queen, Sex Pistols, Kiss, Guns N' Roses, Aerosmith, Nirvana, Metallica, Jimi Hendrix Experience, Black Sabbath ou Led Zeppelin. Não me esquecendo de: Legião urbana, Barão Vermelho, Lobão, Rádio Taxi, Blitz, Ultraje a Rigor, Os Paralamas do Sucesso ou Titãs.


É! Eu sabia que todos vocês ficariam ai com as mãozinhas coladas ao teclado.


Quando eu era pequena meu pai contava histórias sobre a origem dos vinís guardados no armário, (não sou da época do vinil, quer dizer... até sou, do finzinho mas sou! Mas não lembro de quase nada, então...) pra falar a verdade ele nunca foi tão fã de música ou um colecionador, mas tais objetos tem histórias que ainda hoje, são contadas nos almoços de domingo sobre a juventude nos anos 70, 80 e 90. Saber que eles viveram as épocas de lançamento de todos esses nomes que no "meu tempo" ainda tocam muito, influenciam gerações e emocionam multidões me levam a concluir que, Rock mais que um ritmo musical ainda é uma idéia de vida e total merecedor de um “dia mundial”.


Como eu disse no início, sei pouquíssimo sobre fatos históricos e o desenrolar da história, por isso dei uma olhadinha em alguns sites e fiz um resuminho para você que, assim como eu, adora o estilo mas não conhece muita coisa XD.


Rock define o gênero musical popular que se desenvolveu durante e após a década de 1950, emergiu e se definiu nos EUA, tendo principalmente influências do blues e da country music combinadas a uma simples estrutura musical, definida como "rápida, dançável e pegajosa". No final dos anos 60 e início dos anos 70, o rock desenvolveu diferentes subtipos, assimilando-se a mídia e à cultura de cada região mundial. Tal estilo gera polêmica desde o seu nascimento, seja por causa da simplicidade de suas estruturas musicais, da atitude de seus executores ou da rebeldia de seus fãs.

O Brasil foi um dos lugares que recebeu o rock de braços abertos. No final da década de 50 e começo da de 60, Sérgio Murilo e Celly Campelo recebiam os títulos de rei e rainha do rock nacional, por causa dos covers que faziam e de suas famosas composições "Marcianita" e "Broto Legal". Pouco tempo depois, nossos músicos já começavam a manifestar as influências sofridas pelo sucesso do rock. O fenômeno conhecido como Jovem Guarda, que conquistou o Brasil na década de 60, é um bom exemplo de como nossos artistas utilizavam-se da cultura norte-americana. Dois dos maiores compositores deste tempo eram Roberto Carlos e Erasmo Carlos, cujas músicas fizeram muito sucesso e foram cantadas por quase toda a turma da Jovem Guarda, existia ainda uma grande divulgação dos brasileiros do rock’n’roll através de um programa televisivo transmitido nas tardes de domingo, chamado justamente Jovem Guarda. Dessa época em diante surgiram outros grupos de rock que passariam a ter grande importância no desenvolvimento do estilo no Brasil. O país viu nascer irreverentes grupos como Os Mutantes, formado por Rita Lee, Sérgio Dias e Arnaldo Baptista, que apesar de nunca obter grande sucesso comercial, foi pioneiro e influenciou toda uma geração futura. O rock brasileiro voltou à ativa no final dos anos 70 e começo dos anos 80, quando surgiu uma série de grupos de diferentes estilos, alguns dos quais são consagrados até hoje no país: Barão Vermelho, Lobão, Rádio Taxi, Blitz, Ultraje a Rigor, Os Paralamas do Sucesso, Titãs.

(Fonte: Wikipédia e http://maxmusic.sites.uol.com.br/metal/hisrock.htm)


Até o próximo post. Continuem lendo, essa Vale :D